Na alteração do PDM de Aveiro , verificou-se na sua redação final , que as habitações no piso térreo , estavam condicionadas a um máximo de profundidade de 18 metros, o que "mata" á nascença as habitações de piso térreo que são a opção mais pretendidas atualmente por quem pretende construir habitação em moradia. Mas nos blocos habitacionais é possível nas mesmas circunstâncias ter a profundidade de 30 metros. Pelo menos é de toda a justiça que pelo menos nas habitações se possa pelo menos ter igual valor de profundidade. Constatando que o prejuízo para os munícipes , por esta regra , além de injusta e a meu ver não tem um pressuposto técnico capaz de sustentar .Os arquitetos com "agentes de saúde publica" , que também são, conseguem facilmente e com formas e soluções muito criativas , resolver o único pressuposto em que poderia assentar esta regra ; que é a salubridade de edifícios de maior profundidade. Podia fazer sentido á 30 anos ....atualmente não faz sentido.
Assim sendo e constatando a indiferença camarária a estes argumentos, em defesa da Arquitetura, como atividade que no fundo o seu valor maior é promover a qualidade de vida dos cidadãos , decidi, promover uma petição pública refutando o artigo 80 de PDM de Aveiro, com a colaboração de diversos colegas, que se foram juntando para a elaboração da petição , cujo objetivo máximo era convencer o município da injustiça e falta de sentido de tal condicionante. As obras notáveis da história da Arquitetura com esta regra eram de todo impossíveis. Por exemplo os nossos Arquitetos com maior prestigio, quer nacional quer internacional, não poderiam priviligiar-nos com as notáveis habitações de piso único , como por exemplo o Arquiteto Souto Moura , Siza Vieira , Adalberto Dias entre muitos....