A casa entalada em terreno estreito entre duas preexistências, não muito agradáveis , foi um desafio, que correu bem.
Resolveu-se o programa principal no piso térreo , e criou-se um pequeno volume num primeiro piso para dar “vistas” á casa e também para ter um espaço alternativo , que poderá ser uma sala ou um quarto , ou ter outro uso.
O jogo de luzes e volumétrico foi a matriz deste projecto. Resultou a encomenda de um promotor e construtor, deixou-o agradavelmente surpreendido, com o resultado.
Além da “curva”, no piso superior o jardim interior, e variação de palas fechadas umas e “vazadas” outras, ajudou a enriquecer a solução.
Hoje tal solução era de todo impossível com a limitação dos 18 metros de profundidade.
As cores usadas foi o branco com pequenos apontamentos de cinza.
Os interiores, optou-se pela sobriedade, e austeridade, para que resulte numa harmonia global.
Acho que a construção é um elemento que valoriza a rua e a envolvente próxima, podendo ser o mote para futuras construções, com um perfil idêntico de inserção e valorização global da envolvente.
Sobre a condicionante dos 18 metros consulte:
https://peticaopublica.com/?pi=PT103489